Por: Hellen Reis Mourão Tudo aquilo que não queremos ser é justamente aquilo que nos cura. O desprezível em si e nos outros, todo comportamento que abominamos, por mais paradoxo que seja, é a nossa salvação. Pense o que detesto em mim e nos outros ? O que eu digo que nunca faria? Pois ai está o seu eu ferido! Esses são aqueles comportamentos e crenças que nossa família nos ensinou a reprimir. Em nossa infância, para ampliarmos nossas chances de sobrevivência e conseguirmos aprovação, é necessário negar algumas atitudes, alguns traços de personalidade. Esses traços negativos tornam-se aquilo que chamamos “o eu reprimido” as partes do falso eu que são demasiado dolorosas para serem reconhecidas: Isso é nossa sombra pessoal, que nos assusta, que causa terror, medo, angustia. Ela nos assusta, pois revela-nos quem de fato nós somos. Por isso gastamos tanta energia para mantê-la oculta. Nós negamos esse lado negro com todas as nossas forças, ou então projetamos