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Mostrando postagens de junho, 2013

Arquétipo de Ares

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Por: Hellen Reis Mourão Ares na mitologia grega era o deus da guerra. Filho de Zeus e Hera foi rejeitado pelo pai, que não se agradava dos modos agressivos do filho. Atena, sua irmã, também era uma deusa da guerra, entretanto, Atena era de guerra estratégica, enquanto Ares tendia a ser a violência da guerra, da força bruta e da sede de sangue. Teve muitos filhos e consorte, mas seu caso mais conhecido foi com Afrodite. Com ela teve um caso extraconjugal (Afrodite era casada com Hefesto). Impressionada pelo vigor do jovem guerreiro, Afrodite se entrega aos encantos de Ares. Hefesto, com a ajuda de Hélios (o deus Sol), descobriu o adultério e planejou sua vingança. Em segredo forjou uma rede muito fina, quase invisível, porém muito forte que não podia ser destruída, e pendurou-a sobre o leito. Quando Ares e Afrodite adormeceram, Hefesto soltou a rede sobre ambos e chamou todos os deuses para testemunhar o adultério. Tempos depois tiveram uma filha Harmonia, estabelec

Persona

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A persona está a serviço da individuação, pelo lado positivo, pois mostra nossas aspirações, nosso desejo de reconhecimento e ela pode ser o caminho para a manifestação do Self . A verdade é que saber usar no momento adequado a persona é educação e auxilia o individuo com uma facha mais polida, pois a vida exige diversas adaptações. Ela impulsiona a movimentação em direção ao coletivo.   Por: Hellen Reis Mourã o A persona é um arquétipo, que possui como função básica a adaptação do individuo com o mundo externo. É uma função psíquica que ajuda na adaptação social, nos relacionamentos e nos intercâmbios entre as pessoas Seu nome é inspirado pelo termo romano para designar máscara. A máscara que os atores utilizavam no antigo teatro greco-romano. Portanto, ela simboliza o rosto que usamos para o encontro com o mundo que nos cerca. Jung (2008) define persona como: “A palavra persona é realmente uma expressão muito apropriada, porquanto designava originalmente a másc

Mulheres que correm com os lobos

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Documentário sobre a teoria de Carl Jung em duas partes - Legendado

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Entrevista inédita de Carl Jung

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O que são arquétipos?

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Por: Hellen Reis Mourão Antes de iniciar a definição do conceito de arquétipo é importante entender como Jung dividiu a psique. Para Jung o inconsciente possui duas camadas. À camada mais superficial do inconsciente ele denominou de inconsciente pessoal cujos conteúdos foram adquiridos individualmente e que formam as partes constitutivas da personalidade individual, sendo passiveis de se tornarem conscientes . À segunda camada, mais profunda, Jung denominou de inconsciente coletivo. Nessa camada os conteúdos são de ordem impessoal e coletiva, e representam uma base da psique universalmente presente em todas as culturas e povos e sempre idêntica a si mesma. Em O Eu e o Inconsciente Jung diz: “Já propus antes a hipótese de que o inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente ativo; por isso o designei inconsciente coletivo.” O inconsciente coletivo é formado pelos instintos e pelos arquétipos. Os arquétipos são

As três Graças ou Cáritas

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As três Graças ou Cáritas, são deusas da mitologia grega correspondentes ao encantamento, a beleza, a natureza, a criatividade humana e a fertilidade da dança. São filhas de Zeus e Hera conforme algumas versões ou filhas de Zeus e Eurinome, uma ninfa do mar , segundo outras. Por causa de sua beleza essas deusas eram associadas à Afrodite e também com as musas devido à condição de deusas da dança. Símbolo da fertilidade e da vegetação na Grécia Antiga elas eram, apesar das variações regionais, em número de três, cujos nomes mais freqüentes são: Aglaia/Abigail (o esplendor), Euphrosyna (a alegria) e Thalia (o contentamento). Embora pouco relevantes na mitologia greco-romana , o tema das Graças, era recorrente na pintura renascentista e originou quadros célebres como A primavera, de Botticelli ( 1445 – 1510 ), e As três Graças, de Rubens ( 1577 - 1640 ). As três Graças (detalhe de A Primavera de Botticelli). Um dado curioso é que em Florença do século XV, os filó