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Mostrando postagens de 2019

O amor nos contos de fadas

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O amor nos contos de fadas Por: Hellen Reis Mourão Quem ama ou já amou sabe o quanto isso é difícil. O encontro com o outro é permeado de dificuldades, encantos e desencantos. Nos contos de fadas vemos retratada essa jornada do encontro com o outro, com os dissabores e a luta necessários para o desenvolvimento da personalidade. Nos contos de fadas que culminam em um casamento há sempre uma jornada dolorosa que simboliza o desenvolvimento da personalidade do herói ou heroína. O casamento é sempre uma conquista árdua. No conto a Donzela sem mãos, dos irmãos Grimm, por exemplo, a heroína passa duas vezes pela separação do amado e duas celebrações de casamento. Em Rapunzel, há o encontro com o príncipe e logo uma separação onde ambos precisam viver no deserto até poderem se encontrar novamente. Os contos então parecem mostrar que não dá para encontrar assim de modo imediato o príncipe e logo se casar com ele. Isso contradiz os valores que nossa sociedade preg

Runas e A jornada iniciática

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Por: Hellen Reis Mourão As runas são um sistema de letras utilizado para a escrita na língua germânica. Principalmente na Escandinávia, Ilhas Britânicas e Alemanha (regiões habitadas pelos povos germânicos) do século II ao XI. Os caracteres rúnicos têm sido encontrados gravados em pedras, e em menor número em ossos e peças de madeira, assim como em pergaminhos e placas metálicas . O alfabeto rúnico germânico primitivo tem 24 runas, e era utilizado nas atuais Alemanha, Dinamarca e Suécia. É conhecido como Futhark antigo (devido às suas primeiras seis letras serem 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K' - ᚠᚢᚦᚨᚱᚴ ). Além de alfabeto, as runas eram utilizadas como sistema de oráculo e para a magia. Isso faz das runas um complexo sistema iniciático, por onde os mistérios eram ensinados. A origem das runas é incerta, se perde no tempo. Mas a origem mitológica dos mistérios rúnicos é descrito no poema “Havamal”, como uma