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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Posseidon e o poder das emoções

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 Por: Hellen Reis Mourão Na mitologia grega, Posídon também conhecido como Possêidon, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno possivelmente tendo origem etrusca como Nethuns . Também era conhecido como o deus dos terremotos. Os símbolos associados à Posídon com mais freqüência eram o tridente e o golfinho. A origem de Posídon é cretense, como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minóicos. Um dos filhos de Cronos e Reia , foi regurgitado pelo pai Cronos juntamente com seus irmãos Héstia, Deméter , Hera , Zeus e Hades. Tinha como representantes o cavalo e o touro, simbolizando instintos, a sexualidade e a fertilidade (todas as investidas sexuais dele geraram filhos). Possêidon representa o arquétipo da vingança e do ressentimento (vide a perse

Cronos e a passagem do tempo

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:   Por: Hellen Reis Mourão   Cronos é a divindade suprema da segunda geração de deuses da mitologia grega, correspondente ao deus romano Saturno. Deus da agricultura e também símbolo do tempo. Filho de Urano, o Céu estrelado, e Gaia , a Terra, é o mais jovem dos Titãs . Casou-se com sua irmã Réia e com ela teve seis filhos: Deméter, Héstia, Poseidon, Hades, Hera e Zeus. Seu pai Urano, tão logo nasciam os filhos, devolvia-os ao seio materno, pois tinha medo de ser destronado por um deles. Gaia, então resolveu libertá-los e pediu aos filhos que a vingassem e libertassem do esposo. Todos se recusaram, exceto Cronos, que odiava o pai. Gaia, então lhe entregou uma foice e quando Urano se deitou, à noite, sobre a esposa, Crono cortou-lhe os testículos e os jogou no mar. Com isso, após expulsar o pai, Cronos toma seu lugar. Temendo uma profecia segundo a qual seria tirado do poder por um de seus filhos, ele passa a engoli – los ao nascerem. Assim comeu todos seus filh

As Moiras e o destino humano

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    Por: Hellen Reis Mourão Na mitologia grega as três Moiras, são as Deusas do Destino. Elas são personificação do destino individual de cada ser humano neste mundo e dos deuses também. São originalmente, filhas da Noite (Nix) e concebidas sem pai. Eram em número de três e se chamavam Cloto, Láquesis e Átropos, tendo cada uma função específica. Cloto era a fiandeira, Láquesis a mediadora e Átropos a cortadora. Dentro de uma caverna elas teciam o fio da vida de cada homem em uma roda e nenhum outro deus poderia interferir em seu trabalho, nem mesmo Zeus ousava se colocar entre elas. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos, sem exceção. Conforme Junito Brandão no livro Mitologia Grega, vol1: Originariamente, cada ser humano tinha a sua moîra, a saber, "sua parte, seu quinhão", de vida, de felicidade, de

A Roda da fortuna e o processo de individuação

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  O trunfo número X do Tarot, conhecido como a Roda da Fortuna, na versão mais antiga do Tarot de Marselha, mostra uma roda de seis aros (ou seja, em forma de mandala), sendo girada por duas figuras não humanas e com outra figura, que se assemelha a uma esfinge, sentada em seu topo, aparentemente imóvel. A Roda se move incessantemente, com uma das figuras voltada para cima e a outra para baixo, simbolizando pares e opostos. Portanto é uma carta que simboliza os ciclos sucessivos da vida humana, como o movimento de ascensão e de queda. Bem como os pares de opostos presentes em nossa existência humana como o bem e o mal, alegria e tristeza, vida e morte, o negativo e o positivo. É uma carta de movimento, de mudança brusca de vida. Mudança essa desconhecida pelo sujeito Portanto esse é o trunfo que simboliza o destino humano. No Tarot Mitológico a Roda da Fortuna é representada pelas três Moiras, que são as